Em Memórias de porco-espinho, Alain Mabanckou revisita, com amor e ironia, uma série de lugares fundadores da literatura e cultura africana. Parodia livremente uma lenda popular de que todo ser humano possui seu duplo animal, que nesta narrativa é um porco-espinho surpreendente. O pequeno animal, filósofo e malicioso, executa os macabros desejos de seu mestre e realiza uma série de assassinatos. Mabanckou revela que, apesar de o romance ter sido escrito em francês, o ritmo da narrativa advém das línguas orais africanas, faladas no Congo, o que transparece na construção da história.
Lançamento: novembro
Título: Memórias de porco-espinho
Autor: Alain Mabanckou
Tradução: Paula Souza Dias Nogueira
Capa: Angelo Abu
Assunto: Ficção congolesa
Páginas: 130
ISBN 9788592736224
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Memórias de porco-espinho - Alain Mabanckou
Nascido na República do Congo, Alain Mabanckou passou sua infância na cidade costeira de Pointe-Noire, onde se formou em Letras e Filosofia. Obteve uma bolsa de estudos e foi para a França aos 22 anos, já com alguns manuscritos, que começou a publicar três anos depois. Envolve-se ainda mais com a literatura, quando em 1998 publica seu primeiro romance Bleu-Blanc-Rouge, que lhe valeu o Grand Prix Littéraire de l'Afrique Noire. É especialmente o romanc e que o revela ao público em geral, inicialmente com Broken Glass, unanimemente saudado pela imprensa, crítica e leitores; depois Mémoires de porc-épic, que lhe valeu o Prix Renaudot em 2006. Hoje o escritor mora em Santa Monica, Califórnia, Estados Unidos onde ensina literatura francófona na UCLA (Universidade da Califórnia). Suas obras são traduzidas para quinze idiomas. O romance Black Bazar, publicado em 2009, foi classificado entre as 20 melhores vendas de livros na França e a novela Demain j'aurai vingt ans, publicada em 2010, venceu o Prix Georges Brassens 2010. Em 2015, ele foi listado como finalista do Prêmio Internacional Man Booker.
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